(Horacio Xavier - © Todos os direitos reservados)
Não sei do que serei capaz
Para encontrar a paz
E me fazer tenaz
Não sei se me farei tenaz
Nos lábios loucos
De um bom rapaz
Não sei se mudarei aos poucos
Transformando a vida
Em amor fugaz
Não sei se serei partida
Carregando a mala
Da paixão perdida
No banco de trás
quinta-feira, 27 de junho de 2013
SESSÃO DE ANÁLISE
(Horacio Xavier © Todos os direitos reservados)
Estou calado
Muito mais que o normal
Estou cansado
Mais que maratonista na linha final
Estou triste
Bem mais que obituário em folha de jornal
Estou sozinho
Mais que eremita na meditação matinal
Estou a mais
Atrás e atroz
Maldito e feroz
Tentando distinguir
O eco de minha voz
Estou calado
Muito mais que o normal
Estou cansado
Mais que maratonista na linha final
Estou triste
Bem mais que obituário em folha de jornal
Estou sozinho
Mais que eremita na meditação matinal
Estou a mais
Atrás e atroz
Maldito e feroz
Tentando distinguir
O eco de minha voz
DEFINIÇÕES DO AMOR
(Horacio Xavier © Todos os direitos reservados)
Amor é o que vai
Que volta
Que não se esconde e empolga
Amor é o que vem
Que retorna
Que não desfaz a sua história
Amor é o que expõe
Que contrapõe
Que define o som
Que o coração compõe
Amor é o que vai
Que volta
Que não se esconde e empolga
Amor é o que vem
Que retorna
Que não desfaz a sua história
Amor é o que expõe
Que contrapõe
Que define o som
Que o coração compõe
PROMESSAS
(Horacio Xavier © Todos os direitos reservados)
Andarei pelos caminhos
Esquecidos de você
Buscando um jeito novo
De fazer por merecer
Voarei pelas entranhas
Pelas vielas de seu ser
Refazendo alguns sonhos
Num novo bem querer
Correrei pelos desvios
Escondidos de você
Procurando nova regra
Na lei de enternecer
Levitarei nas profundezas
Nos becos de seu ser
Remanejando utopias
Num plano de paixão e prazer
Promessas são tentativas
São desejos de acontecer
Andarei pelos caminhos
Esquecidos de você
Buscando um jeito novo
De fazer por merecer
Voarei pelas entranhas
Pelas vielas de seu ser
Refazendo alguns sonhos
Num novo bem querer
Correrei pelos desvios
Escondidos de você
Procurando nova regra
Na lei de enternecer
Levitarei nas profundezas
Nos becos de seu ser
Remanejando utopias
Num plano de paixão e prazer
Promessas são tentativas
São desejos de acontecer
CORES DO SILÊNCIO
(Horacio Xavier © Todos os direitos reservados)
As noites caladas
Aceleram meu coração
No compasso, na canção
Desfaço meu passo
E o que me dá de emoção
Dispo meu olhar
No verso, no contra verso
Desmonto meu poema
E o que me faz ser tão deserto
As noites caladas
Disparam meu coração
No embalo, na sedução
Desconstruo meu rodopio
E o que me deixa em mutação
Desvio minha voz
Na tinta, na tela limpa
Rabisco minha aquarela
Expressando esta dor que me finda
As noites caladas
Aceleram meu coração
No compasso, na canção
Desfaço meu passo
E o que me dá de emoção
Dispo meu olhar
No verso, no contra verso
Desmonto meu poema
E o que me faz ser tão deserto
As noites caladas
Disparam meu coração
No embalo, na sedução
Desconstruo meu rodopio
E o que me deixa em mutação
Desvio minha voz
Na tinta, na tela limpa
Rabisco minha aquarela
Expressando esta dor que me finda
MOTIVOS PARA TER-TE AO MEU LADO
(Horacio Xavier © Todos os direitos reservados)
Falta-me o ar
Ao ver-te esquivar
Ao ver-te dançar
Para lá
Falta-me o pulso
Ao ver-te escapar
Ao ver-te cantar
Pra acolá
Quem sabe desmaie
Ou siga teu rastro
Até o fim do alabastro
Encontra-me o riso
Quiçá um sorriso
Ao ver-te
Rumar por ali
Encontra-me o rumo
Quiçá um resumo
Ao ver-te
Fugir por aqui
Talvez rodopie
Ou te embale nos braços
Antes do fim do repasto
Falta-me o ar
Ao ver-te esquivar
Ao ver-te dançar
Para lá
Falta-me o pulso
Ao ver-te escapar
Ao ver-te cantar
Pra acolá
Quem sabe desmaie
Ou siga teu rastro
Até o fim do alabastro
Encontra-me o riso
Quiçá um sorriso
Ao ver-te
Rumar por ali
Encontra-me o rumo
Quiçá um resumo
Ao ver-te
Fugir por aqui
Talvez rodopie
Ou te embale nos braços
Antes do fim do repasto
PREVISÃO DO TEMPO
(Horacio Xavier © Todos os direitos reservados)
Durante o vendaval
Que se forma no peito
Encontro o defeito
No que era normal
Durante o furacão
Sem dó e respeito
Encontro o mal feito
Na estagnação
O impasse
O choque
A nova decisão
Enquanto há bonança
No espaço do tempo
Partilho o que faço
Planejando o acaso
Enquanto há calmaria
No vácuo desatento
Divido o sentimento
Na noite, ao relento
O estorvo
O embate
O fim da indecisão
Durante o vendaval
Que se forma no peito
Encontro o defeito
No que era normal
Durante o furacão
Sem dó e respeito
Encontro o mal feito
Na estagnação
O impasse
O choque
A nova decisão
Enquanto há bonança
No espaço do tempo
Partilho o que faço
Planejando o acaso
Enquanto há calmaria
No vácuo desatento
Divido o sentimento
Na noite, ao relento
O estorvo
O embate
O fim da indecisão
JOGO DE SEDUÇÃO
(Horacio Xavier © Todos os direitos reservados)
A lua
Cobriu a rua
De escuro véu
A rua
Exibiu-se nua
Encontrando o céu
A nua
Escondeu a pele pura
Na beirada do chapéu
A pura
Atirou-se toda crua
Como libido exposta no papel
A lua
Deitou-se nua
Na rua
Descalçada e pura
A lua
Cobriu a rua
De escuro véu
A rua
Exibiu-se nua
Encontrando o céu
A nua
Escondeu a pele pura
Na beirada do chapéu
A pura
Atirou-se toda crua
Como libido exposta no papel
A lua
Deitou-se nua
Na rua
Descalçada e pura
PURIFICAÇÃO
(Horacio Xavier © Todos os direitos reservados)
Ao cair o pano
Mostra-se o corpo
O oposto
O inimigo deposto
Ao tirar a máscara
Mostra-se a face
A verdade
A própria iniqüidade
Ao apontar o dedo
Mostra-se o defeito
O despeito
O infinito espelho
Ao transferir a culpa
Mostra-se a falta
A falha
A injustificável batalha
Escuta-se então, o apelo
O menear da bandeira branca, o segredo
A catarse, na amplidão da metástase
Ao cair o pano
Mostra-se o corpo
O oposto
O inimigo deposto
Ao tirar a máscara
Mostra-se a face
A verdade
A própria iniqüidade
Ao apontar o dedo
Mostra-se o defeito
O despeito
O infinito espelho
Ao transferir a culpa
Mostra-se a falta
A falha
A injustificável batalha
Escuta-se então, o apelo
O menear da bandeira branca, o segredo
A catarse, na amplidão da metástase
CAUSA E EFEITO
(Horacio Xavier - © Todos os direitos reservados)
Queria tudo diferente
Do que sempre foi
Um sorriso aberto
Um abraço freqüente
Queria tudo de outro jeito
Do que sempre fiz
Uma paixão displicente
Um amor sem cicatriz
Queria tudo ao inverso
Ao contrário, ao avesso
Nada pra chorar
Pra arrepender
Pra perder
Apenas o efeito
Do que fiz por merecer
Queria tudo diferente
Do que sempre foi
Um sorriso aberto
Um abraço freqüente
Queria tudo de outro jeito
Do que sempre fiz
Uma paixão displicente
Um amor sem cicatriz
Queria tudo ao inverso
Ao contrário, ao avesso
Nada pra chorar
Pra arrepender
Pra perder
Apenas o efeito
Do que fiz por merecer
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