(Horacio Xavier © Todos os direitos reservados)
Atiro ao longe a amargura
Num belo passe
Num minuto de fascinação
Transformo o que era azedo
Na boca quente de um homem são
Impulsiono a ansiedade
Num bom rebote
Num rito de transgressão
Desmonto o que era amargo
No peito másculo de guardar paixão
Lanço ao alto a angústia
Num forte arranque
Num momento de sublimação
Refaço o que era acerbo
Nos braços fartos de um amante bom
Arremesso a agonia
Num cálido saque
Num desejo em ebulição
Converto o que era cítrico
Num antegozo, prenúncio da perdição
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
DUBIEDADE MASCULINA
(Horacio Xavier © Todos os direitos reservados)
Ainda que não lhe fale
E me cale a voz no peito,
O que me faz ser tão disperso,
Peco pelo zelo
Pelo cuidado
Pelo excesso
Ainda que não lhe olhe
E me cegue o olhar aceso,
O que me deixa ser tão perdido,
Peco pelo enlevo
Pelo carinho
Pelo capricho
Ainda que não lhe pegue
E me recuse ao toque teso,
O que me leva a ser tão confuso,
Peco pelo esmero
Pelo agrado
Pelo apuro
De lhe ofertar um prazer de homem,
Que noutro homem emolduro
Ainda que não lhe fale
E me cale a voz no peito,
O que me faz ser tão disperso,
Peco pelo zelo
Pelo cuidado
Pelo excesso
Ainda que não lhe olhe
E me cegue o olhar aceso,
O que me deixa ser tão perdido,
Peco pelo enlevo
Pelo carinho
Pelo capricho
Ainda que não lhe pegue
E me recuse ao toque teso,
O que me leva a ser tão confuso,
Peco pelo esmero
Pelo agrado
Pelo apuro
De lhe ofertar um prazer de homem,
Que noutro homem emolduro
ACIDENTE POÉTICO
(Horacio Xavier © Todos os direitos reservados)
Esparramado pelas ruas
Que prometem opções
Deixo fluir meus cantos
Meus sons, meus sonhos tantos
Escancarado pelas avenidas
Que professam amplidões
Permito avançar meus poemas
Minhas palavras, minhas ideias obscenas
Estatelado pelas rodovias
Que predizem uniões
Faço correr meus sentimentos
Meus corações, meus diversos pensamentos
Estupefato pelas vidas
Que ainda serão vividas
Avalizo experiências vívidas
Nas estradas sem curvas frígidas
E nos desvios sem rotas cínicas
Esparramado pelas ruas
Que prometem opções
Deixo fluir meus cantos
Meus sons, meus sonhos tantos
Escancarado pelas avenidas
Que professam amplidões
Permito avançar meus poemas
Minhas palavras, minhas ideias obscenas
Estatelado pelas rodovias
Que predizem uniões
Faço correr meus sentimentos
Meus corações, meus diversos pensamentos
Estupefato pelas vidas
Que ainda serão vividas
Avalizo experiências vívidas
Nas estradas sem curvas frígidas
E nos desvios sem rotas cínicas
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