(Horacio Xavier © Todos os direitos reservados)
Das águas que correm
Escorrem sofrimentos
Carregam anseios, desejos
Lânguidos lamentos
Com as águas que fluem
Despoluem tristezas
Limpam ideais, sonhos
Utopias um pouco reais
Nas águas que navegam
Trafegam pedidos
Embalam promessas, juras
Beijos de renascer quimeras
Pelas águas que transportam
Deslizam sentimentos
Resvalam amores, paixões
Desejos de aportar solidões
Água de beber
Água de banhar
Água de deixar o coração navegar
terça-feira, 12 de novembro de 2013
MORATÓRIA
(Horacio Xavier © Todos os direitos reservados)
Solto no vento
Que sacode o pensamento
Procuro a jura, o juramento
A volta do bom momento
Solto no mar
Que chicoteia o corpo
Procuro o fôlego, o resfolegar
A fim de refletir e retornar
Solto na vida
Que machuca a ferida
Procuro o amor, a paixão perdida
Para fazer de mim o senhor da história,
O criador da sobrevida
Solto no vento
Que sacode o pensamento
Procuro a jura, o juramento
A volta do bom momento
Solto no mar
Que chicoteia o corpo
Procuro o fôlego, o resfolegar
A fim de refletir e retornar
Solto na vida
Que machuca a ferida
Procuro o amor, a paixão perdida
Para fazer de mim o senhor da história,
O criador da sobrevida
ELEMENTOS DO AMOR
(Horacio Xavier © Todos os direitos reservados)
Flamejantes
Os caminhos se cruzam
Qual fogueira cigana
Que enrubesce a face
E aquece a cama
Inebriantes
Os destinos se juntam
Feito a água da fonte
Que a sede sacia
E refresca o prazer que te esconde
Exuberantes
Os desejos se encontram
Como o vento nordeste
Que a pele arrepia
E congela no momento em que te despe
Delirantes
Os corpos se fundem
Tal qual horizonte
Que faz da terra, infinita
E revela o amor que não está longe
Flamejantes
Os caminhos se cruzam
Qual fogueira cigana
Que enrubesce a face
E aquece a cama
Inebriantes
Os destinos se juntam
Feito a água da fonte
Que a sede sacia
E refresca o prazer que te esconde
Exuberantes
Os desejos se encontram
Como o vento nordeste
Que a pele arrepia
E congela no momento em que te despe
Delirantes
Os corpos se fundem
Tal qual horizonte
Que faz da terra, infinita
E revela o amor que não está longe
PONTO FINAL
(Horacio Xavier © Todos os direitos reservados)
Rasgo os espaços
Dos cantos esquecidos
Pelos riscos e rabiscos
Viro as tramelas
Das estradas solitárias
Por lembranças e sombras várias
Trago as passagens
Dos transportes imaginários
Para os sonhos temerários
Leio as chancelas
Das tempestades sentimentais
Perante os choros matinais
Não mais
Nunca mais
Jamais
Sofrerei torturas tão iguais
Rasgo os espaços
Dos cantos esquecidos
Pelos riscos e rabiscos
Viro as tramelas
Das estradas solitárias
Por lembranças e sombras várias
Trago as passagens
Dos transportes imaginários
Para os sonhos temerários
Leio as chancelas
Das tempestades sentimentais
Perante os choros matinais
Não mais
Nunca mais
Jamais
Sofrerei torturas tão iguais
POR UMA NOVA PRIMAVERA (LAMENTO PARA O AMOR QUE ME ESPERA)
(Horacio Xavier © Todos os direitos reservados)
Soltarei os bichos
Que se escondem em mim
Tremulando a carne
Sem medo do fim
Abrindo as compotas
De guardar meu sim
Gritarei ao mundo
Minhas dores, meus ais
Chacoalhando o sangue
À espera da paz
Dividindo os dotes
Que a vida me traz
Lançarei aos céus
Os lamentos entristecidos
Por uma nova primavera
Encontrarei os véus
Dos suspiros partidos
Pelo amor que me espera
Soltarei os bichos
Que se escondem em mim
Tremulando a carne
Sem medo do fim
Abrindo as compotas
De guardar meu sim
Gritarei ao mundo
Minhas dores, meus ais
Chacoalhando o sangue
À espera da paz
Dividindo os dotes
Que a vida me traz
Lançarei aos céus
Os lamentos entristecidos
Por uma nova primavera
Encontrarei os véus
Dos suspiros partidos
Pelo amor que me espera
ANUNCIAÇÃO
(Horacio Xavier © Todos os direitos reservados)
Ainda assustado com o rumo dado
Tento assentar o amor cansado
Arrisco sonhar acordado
Re/inventando um sentido
Re/buscando um motivo
Para o sentimento perdido
Não sei se calo
Ou revelo o fato
Não sei se aperto
Ou disperso o passo
Na busca frenética
Do que era encantado
Não consigo mais ver
Quem está ao meu lado
O tempo de mudar
Faz-se anunciado
Ainda assustado com o rumo dado
Tento assentar o amor cansado
Arrisco sonhar acordado
Re/inventando um sentido
Re/buscando um motivo
Para o sentimento perdido
Não sei se calo
Ou revelo o fato
Não sei se aperto
Ou disperso o passo
Na busca frenética
Do que era encantado
Não consigo mais ver
Quem está ao meu lado
O tempo de mudar
Faz-se anunciado
VANTAGENS DO AMOR MADURO
(Horacio Xavier © Todos os direitos reservados)
A paixão saciada
Ecoada, equilibrada
Exprime a candura sem medição errada
A alma completa
Recheada, repleta
Reverbera o amor sem mensagem encoberta
O coração acelerado
Disparado, destemido
Desonera a ternura sem julgamento impreciso
O corpo estendido
Extasiado, exaurido
Explicita o prazer sem duplo sentido
A paixão saciada
Ecoada, equilibrada
Exprime a candura sem medição errada
A alma completa
Recheada, repleta
Reverbera o amor sem mensagem encoberta
O coração acelerado
Disparado, destemido
Desonera a ternura sem julgamento impreciso
O corpo estendido
Extasiado, exaurido
Explicita o prazer sem duplo sentido
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