(Horacio Xavier © Todos os direitos reservados)
Rasgo a roupa que me veste
E me
joga ao alto
E me dá
respaldo
Corto a
luva que me calça
E me
leva à frente
E me
faz semente
Descarno
o corpo que me acolhe
E me
renova a mente
E me
refaz a pele quente
Tudo é
tão inerente
Que me
faz rever o que me pertence
Que me
faz querer incessantemente
A rosa
plácida de uma transformação urgente
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