(Horacio Xavier © Todos os direitos reservados)
Dos rios que serpenteiam lágrimas
Desemboca
a tristeza no olhar
Das
matas que florescem áridas
Germina
a falta do bem amar
Das
montanhas loucas, obscenas
Obscuras
pela luz do lusco-fusco
Brota o
desejo prisioneiro
Que num
descuido alvissareiro
Permite
ao amor acasalar
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