Hoje me deparei com um manifesto pela Cultura Viva, produzido por Anderson Lima e o Grupo Geta. É disso que sempre falo e estamos precisando, fazer da Cultura Canela Verde, um participante ativo na formação do nosso povo e de sua história. Este é o caminho da Cultura.
"Manifesto a partir do texto do Manifesto pela "Cultura Viva".
Nós, alunos do GETA “Grupo Expertimental de Teatro Alquimia”, reconhecendo que a cultura de um povo é capaz de determinar o seu destino, convocamos a todos que se preocupam com a cultura de Vila Velha a apoiar este manifesto. Sabemos que a produção artística, a diversidade de expressão simbólica, as relações sociais e o imaginário são capazes de fecundar utopias e ampliar as possibilidades de atuação política deste Município. Tudo isso amplia sua capacidade de intervir e transformar sua realidade social, contribuindo para a construção de uma Cidade mais justa, mais humana e mais feliz.
Nossa cultura, gestada e enraizada nas entranhas de Vila Velha, é pulsante, criativa e forte. O GETA atua a sete anos formando atores em um curso oferecido gratuitamente à comunidade pela Secretaria Municipal de Cultura. Queremos garantir esta Cultura Viva! A formação dos alunos já é conhecida por vários órgãos municipais e por comerciantes locais, queremos agora ser reconhecidos. Queremos “desesconder” o GETA, reconhecendo e reverenciando a cultura de um povo capaz de assumir sua história e construir no presente, o futuro desejado. Queremos garantir a expressão da pluralidade Canela Verde, trazendo os atores de baixo para cima, na construção de uma memória presente, através das novas possibilidades de difusão e acesso à cultura.
Pedimos com este manifesto o reconhecimento, por parte dos órgãos políticos, de nossos esforços junto à cultura. Queremos ser úteis, sendo profissionais da área.
Divulguem, repassem...
Anderson Lima"
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Para onde vai a Cultura???
Hoje me deparei com outra carta, desta vez do Reginaldo Secundo. Até quando nós, Artistas, faremos intervenções isoladas? Não seria mais fácil se nos uníssemos e gritássemos numa só voz?
Vejam a Cultura em Vila Velha a quantas anda e nada se faz.
Vamos acordar, povo, que o pau está quebrando...
A CARTA:
"Deus Salve a Dinamarca...
A cultura do Espírito Santo (SECULT) está passando por um momento de crescimento, de maturidade, e quem sabe possa até servir de exemplo,para outros estados...
Por outro lado, temos o município de Vitória desconstruindo uma trajetória e deixando sua marca em vários escândalos como o carnaval da cidade retratado pela mídia capixaba,quebra de trofeus dos blocos de rua depois do Carnaval, com cartas de repúdio (Banda Casaca, Blocos de Rua, E uma outra que circulou,falando de gastos de mais 150 mil em um evento na França...), pela lei Rubem Braga manipulada pelo secretário de cultura com envio para a câmara municipal sem participar à classe artística e pelos resultados dos últimos editais sem critério,onde vários projetos foram deferidos,mesmo sem os documentos obrigatórios e até agora neunhuma explicação foi dado pela Secretaria de Cultura... Pelo abandono do patrimônio histórico da cidade ( Carmélia, mercado da Capixaba,nossa FAFI que vai aos trancos e barrancos,Fábrica 747,que vai virar o que??? ....), pelo DESCOMPROMISSO com um teatro que foi derrubado na cidade (Edith Bulhões) pela falta de apoio da administração municipal para com os artistas e em especial do próprio prefeito, pela falta de projetos de desenvolvimento da economia criativa, pela falta de parcerias que viabilizem a continuidade e o desenvolvimento de projetos na cidade , pela falta de diálogo, pelo protecionismo...
Então, COMO PODE O MESMO PARTIDO, COM UM HISTÓRICO TÃO “BOM” E “EXEMPLAR” COMO ESSE, PODE QUERER REIVINDICAR O ESPAÇO DA CULTURA ESTADUAL???
NÃO PODEMOS DEIXAR ISSO ACONTECER. É UMA FALTA DE RESPEITO. É UMA FALTA DE CONSCIÊNCIA, Não consigo acreditar que o governador eleito, VAI JOGAR FORA O Q FOI CONSTRUÍDO NESSE GOVERNO.
Temos que ter pessoas sérias, comprometidas, TÉCNICAS. Gestores que tenham a CAPACIDADE DE DESENVOLVER PROJETOS, DE ENCONTRAR SOLUÇÕES, DE DIALOGAR COM TODAS AS CLASSES.
Não dá mais para usar a cultura COMO UM ESPAÇO PARA ABRIGAR POLÍTICOS FIM DE CARREIRA( Quiça fracassados no seu intuito de ajudar o povo...). Se o candidato Alexandre Passos perdeu nas últimas eleições, como candidato da CULTURA? do Coser, isso não dá direito ao mesmo Coser que não se importa com as condições da cultura do município, PEDIR UM CARGO PARA ALGUÉM QUE ELE NÃO CONSEGUIU ELEGER. Se o amigo está desempregado(?), FAÇA COMO NÓS. Trabalhe! Não busque oportunidade, buraco pra preencher, porque cultura é lugar DE GENTE QUE TRABALHA MUITO – E MUITAS VEZES SEM RECONHECIMENTO. Exatamente porque durante muitos anos a cultura foi entregue pra pessoas que NÃO ENTENDEM O NOSSO TRABALHO E AS NOSSAS NECESSIDADES.
QUEM É ALEXANDRE PASSOS NA CULTURA? QUEM É O GESTOR ALEXANDRE PASSOS? O QUE ELE REALIZOU NESSA ÁREA QUE O TORNA TÃO IMPORTANTE?
SERÁ QUE NÃO TEMOS NA NOSSA CIDADE, NO NOSSO ESTADO , ALGUÉM CAPAZ DE DAR CONTINUIDADE AO QUE FOI FEITO ATÉ AGORA? COM PROFISSIONALISMO...COM SERIEDADE.
Se isso acontecer,será realmente uma pena...Não temo em perder meu espaço lançando minha nobre,pobre carta solitária.Deus me deu um DOM,que ninguém pode apagar...
Temo, porém, que minha mediocre opinião seja perdidamente solitária.
--
Reginaldo Secundo
Associação Cultural de Artes Cênicas- ACAC
Cia Taruiras Mutantes de Teatro"
Vejam a Cultura em Vila Velha a quantas anda e nada se faz.
Vamos acordar, povo, que o pau está quebrando...
A CARTA:
"Deus Salve a Dinamarca...
A cultura do Espírito Santo (SECULT) está passando por um momento de crescimento, de maturidade, e quem sabe possa até servir de exemplo,para outros estados...
Por outro lado, temos o município de Vitória desconstruindo uma trajetória e deixando sua marca em vários escândalos como o carnaval da cidade retratado pela mídia capixaba,quebra de trofeus dos blocos de rua depois do Carnaval, com cartas de repúdio (Banda Casaca, Blocos de Rua, E uma outra que circulou,falando de gastos de mais 150 mil em um evento na França...), pela lei Rubem Braga manipulada pelo secretário de cultura com envio para a câmara municipal sem participar à classe artística e pelos resultados dos últimos editais sem critério,onde vários projetos foram deferidos,mesmo sem os documentos obrigatórios e até agora neunhuma explicação foi dado pela Secretaria de Cultura... Pelo abandono do patrimônio histórico da cidade ( Carmélia, mercado da Capixaba,nossa FAFI que vai aos trancos e barrancos,Fábrica 747,que vai virar o que??? ....), pelo DESCOMPROMISSO com um teatro que foi derrubado na cidade (Edith Bulhões) pela falta de apoio da administração municipal para com os artistas e em especial do próprio prefeito, pela falta de projetos de desenvolvimento da economia criativa, pela falta de parcerias que viabilizem a continuidade e o desenvolvimento de projetos na cidade , pela falta de diálogo, pelo protecionismo...
Então, COMO PODE O MESMO PARTIDO, COM UM HISTÓRICO TÃO “BOM” E “EXEMPLAR” COMO ESSE, PODE QUERER REIVINDICAR O ESPAÇO DA CULTURA ESTADUAL???
NÃO PODEMOS DEIXAR ISSO ACONTECER. É UMA FALTA DE RESPEITO. É UMA FALTA DE CONSCIÊNCIA, Não consigo acreditar que o governador eleito, VAI JOGAR FORA O Q FOI CONSTRUÍDO NESSE GOVERNO.
Temos que ter pessoas sérias, comprometidas, TÉCNICAS. Gestores que tenham a CAPACIDADE DE DESENVOLVER PROJETOS, DE ENCONTRAR SOLUÇÕES, DE DIALOGAR COM TODAS AS CLASSES.
Não dá mais para usar a cultura COMO UM ESPAÇO PARA ABRIGAR POLÍTICOS FIM DE CARREIRA( Quiça fracassados no seu intuito de ajudar o povo...). Se o candidato Alexandre Passos perdeu nas últimas eleições, como candidato da CULTURA? do Coser, isso não dá direito ao mesmo Coser que não se importa com as condições da cultura do município, PEDIR UM CARGO PARA ALGUÉM QUE ELE NÃO CONSEGUIU ELEGER. Se o amigo está desempregado(?), FAÇA COMO NÓS. Trabalhe! Não busque oportunidade, buraco pra preencher, porque cultura é lugar DE GENTE QUE TRABALHA MUITO – E MUITAS VEZES SEM RECONHECIMENTO. Exatamente porque durante muitos anos a cultura foi entregue pra pessoas que NÃO ENTENDEM O NOSSO TRABALHO E AS NOSSAS NECESSIDADES.
QUEM É ALEXANDRE PASSOS NA CULTURA? QUEM É O GESTOR ALEXANDRE PASSOS? O QUE ELE REALIZOU NESSA ÁREA QUE O TORNA TÃO IMPORTANTE?
SERÁ QUE NÃO TEMOS NA NOSSA CIDADE, NO NOSSO ESTADO , ALGUÉM CAPAZ DE DAR CONTINUIDADE AO QUE FOI FEITO ATÉ AGORA? COM PROFISSIONALISMO...COM SERIEDADE.
Se isso acontecer,será realmente uma pena...Não temo em perder meu espaço lançando minha nobre,pobre carta solitária.Deus me deu um DOM,que ninguém pode apagar...
Temo, porém, que minha mediocre opinião seja perdidamente solitária.
--
Reginaldo Secundo
Associação Cultural de Artes Cênicas- ACAC
Cia Taruiras Mutantes de Teatro"
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Quando o riso é a melhor saída...
RIO DE MIM
(Horacio Xavier - © Todos os direitos reservados)
Estou sentado na beira do rio
Aguardando o vento que embala o frio
Que ocupa o espaço no coração vazio
Estou molhado na beira do rio
Aguardando a chuva que refresca o abraço
Que balança o colo e desfaz o laço
Estou bronzeado na beira do rio
Aguardando o sol que aquece a pele
Que queima a carne e também me fere
Estou chorando na beira do rio
Mirando o espaço vazio
Do amor que se foi sem fazer desvio
Estou sozinho na beira do rio
E rio de mim
(Horacio Xavier - © Todos os direitos reservados)
Estou sentado na beira do rio
Aguardando o vento que embala o frio
Que ocupa o espaço no coração vazio
Estou molhado na beira do rio
Aguardando a chuva que refresca o abraço
Que balança o colo e desfaz o laço
Estou bronzeado na beira do rio
Aguardando o sol que aquece a pele
Que queima a carne e também me fere
Estou chorando na beira do rio
Mirando o espaço vazio
Do amor que se foi sem fazer desvio
Estou sozinho na beira do rio
E rio de mim
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Carta aos ARTISTAS Capixabas
Hoje me deparei com uma "Carta aos ARTISTAS Capixabas", de autoria de Sérgio Torrente, Artista Popular e Arte-Educador, indicado pela FECATE para dar seu parecer em alguns projetos da Lei Rubem Braga - Vitória/ES onde torna público, inclusive, o parecer solicitado.
Vale a pena ler e discutir o teor desta "Carta", uma vez que levanta questões importantes do cenário cultural capixaba.
Precisamos entender o que é uma Lei de Incentivo e qual a sua finalidade. Precisamos entender que a Lei de Incentivo não deve ser uma forma de "encher o bolso de dinheiro", passando por cima de tudo e tentando burlar a lei.
A Lei Vila Velha Cultura e Arte - Vila Velha/ES e o Conselho de Cultura de Vila Velha (que avalia o mérito dos projetos), teem sofrido diversas críticas e pressões ao fazer um trabalho sério, idôneo, imparcial e transparente, buscando oferecer um resultado satisfatório aos Artistas, Munícipes e Poder Público. Estas críticas são feitas exatamente pelo levantamento de questões como:
- clareza dos projetos
- exigência de documentação obrigatória
- definição correta de proponentes e participantes
- superfaturamento dos projetos (materiais e cachês)
- direitos autorais
- cumprimento das leis (a de incentivo e suas correlatas)
- cumprimento dos prazos de execução
- prestação de contas
Parabéns ao Sérgio Torrente por levantar estas questões e que possamos discutí-las com sabedoria, maturidade e bom senso.
Nos dois próximos post's, leia a carta e o parecer.
Vale a pena ler e discutir o teor desta "Carta", uma vez que levanta questões importantes do cenário cultural capixaba.
Precisamos entender o que é uma Lei de Incentivo e qual a sua finalidade. Precisamos entender que a Lei de Incentivo não deve ser uma forma de "encher o bolso de dinheiro", passando por cima de tudo e tentando burlar a lei.
A Lei Vila Velha Cultura e Arte - Vila Velha/ES e o Conselho de Cultura de Vila Velha (que avalia o mérito dos projetos), teem sofrido diversas críticas e pressões ao fazer um trabalho sério, idôneo, imparcial e transparente, buscando oferecer um resultado satisfatório aos Artistas, Munícipes e Poder Público. Estas críticas são feitas exatamente pelo levantamento de questões como:
- clareza dos projetos
- exigência de documentação obrigatória
- definição correta de proponentes e participantes
- superfaturamento dos projetos (materiais e cachês)
- direitos autorais
- cumprimento das leis (a de incentivo e suas correlatas)
- cumprimento dos prazos de execução
- prestação de contas
Parabéns ao Sérgio Torrente por levantar estas questões e que possamos discutí-las com sabedoria, maturidade e bom senso.
Nos dois próximos post's, leia a carta e o parecer.
A Carta
"Carta aos ARTISTAS Capixabas…
Amigos, colegas, parceiros e demais pessoas que conheci neste Estado, (menos os traidores...)
E agora Rubem Braga...
Pois bem...
Mais uma vez estou em vias de ir para o Paraná... Mais uma vez com todas as coisas brasileiramente para ser feitas em um mesmo dia, já adiado por dois e serão mais...
Mais uma vez fica quase impossível dar o parecer a respeito da Lei Rubem Braga, para a qual fui indicado pela FECATE.
Artistas... Pelo fato de ter pegado os 27 projetos, “levado todos para minha casa por oito dias”, lido, feito anotações, anotado dúvidas, visto os vícios, devaneios, despreparos, desinformações e des- tantas outras coisas... E me vendo incapaz de continuar acompanhando este processo é que me vejo na obrigação de devolver à FECATE e à classe artística este parecer, talvez técnico, não puxador de tapetes, não fazedor de panelinhas, não desmerecedor dos trabalhos artísticos... Mas sim preocupante com relação aos rumos que tomaram nossas condutas e nosso fazer artístico, frente as conchamblanças realizadas para alcançar o intuito financeiro e movedor desta máquina que moneotariamente chamamos Cultural.
Estou certo de estar errado em algumas questões levantadas... Mas exatamente para isto que estou postando neste grupo de opinadores... Talvez, como tenho visto acontecer no grupo Debate Cênico, nós, os membros do opiniões também temos forças para levantar nossos problemas e buscar nossas soluções... Não estou certo, portanto questiono.
Sei que não podemos mensurar o valor de um diretor, mas, se deparar com um pedido de trinta mil reais para uma direção é, para mim, incompreensível... Gastar mais de duzentos mil reais para duas apresentações de um espetáculo creio ser fora da realidade e necessidade local...
Outra coisa que penso é a questão de gastar verba deste edital com Autos Natalinos,
Religiosos, que sejam apenas para enaltecer este ou aquele santo ou entidade... Também outras montagens do gênero que, para mim, profissionalmente falando, deveria ser custeado pela prefeitura e pelos grupos religiosos que estão demonstrando seus dotes divinos...
O que pensar quando vemos um proponente que traz na testa a frase, “sou laranja seus idiotas”... Estamos acostumados a burlar as regras... E o pior é que isso aqui é tão pequeno e tão mexericado que todos sabem de tudo em pouco tempo...
O que pensar da possibilidade de gente “alugando nome” para viabilizar projetos de pessoas conhecedoras da lei e dos atalhos para “chegar lá”...
O que fazer com os vícios aculturados ao longo dos tempos e que permitem ser quase normal eu cobrar 500, porque sei que darão 400 e já está bom, eles dão dos 300, guardo 200 e divido 100...
E TODOS GANHAM... ???
Mas isto não é para a Lei Rubem Braga... Nem tampouco derrota de Vitória...
É geral... Tornou-se Cultural... Embora alguns sejam mais Culturais que outros...
Também discordo do método que esta sendo indicado pela coordenação da lei de distribuir os ditos 400 mil no maior número de projetos possíveis utilizando do corte de orçamentos dos projetos para este fim...
Vamos falar de um projeto fictício qualquer com valor arredondado de R$ 100,00
Não creio que um projeto de R$ 100,00 seja realizado com R$ 50,00... Ou R$ 75,00 que equivaleriam a 50 e 75 por cento do projeto...
Então??? Se setenta e cinco são suficientes... Por quê pediram cem mil...
Neste momento entra a insatisfação geral ouvida à boca-solta e olhares atentos...
Estão os projetadores, viciados em cobrar mais para receber menos e todos imaginarem ter feito mais um bom negócio??? Vitória nos dois mesmos lados???
Legalmente falando, não sei se poderemos ter estes projetos vistos publicamente... mas mereciam ser vistos por uma equipe preparada para tal... não me sinto preparado e não aceito seguir como esta... aos trancos e barrancos, dando inúmeras possibilidades de pensamentos ruins a respeito da confiabilidade... mais que a confiança, das pessoas envolvidas... de cabo a rabo.
Mas também... Legalmente falando:
A coordenação da Lei Rubem Braga não me comunicou nada a respeito dos projetos estarem prontos para serem apreciados.
Também não tive problemas em tirar e permanecer uma semana com todos os projetos em minha casa...
Também não foi marcada uma reunião onde pudéssemos discutir em grupo, levantar questões e tirar dúvidas.
Apenas pediram “para eu fazer uma lista dos projetos que eu queria que entrasse e quanto que daria em dinheiro para cada um totalizando 400 mil”
Estou desinformado? Sim... Não sei quem são os outros “escolhedores”.
Deixo as dúvidas a respeito dos projetos... Assino por elas, deixando claro que muitas foram ouvidas em acasos, outras nem tão no acaso, outras em prosas de boteco, em perguntas despretensiosas, em fuxicos de eu-ouvi-dizer, em dicas, mas... Principalmente lendo os projetos inscritos...
Como entreguei meu parecer perto das cinco horas de hoje, justamente na hora em que todos da sala da secretaria estavam correndo atrasados para comemorarem juntinhos o aniversário do Alcione não deu para protocolar, ou melhor, nem mencionaram esta necessidade apesar de ser um documento oficial...
Então, enviando para este grupo, protocolado (tornado público e transparente) esta.
Segue abaixo a carta enviada à Coordenação da Lei Rubem Braga 2010.
Feliz 2011...
Lei Rubem Braga
Vitória, ES.
Dezembro de 2010.
Sergio Torrente
FECATE"
Amigos, colegas, parceiros e demais pessoas que conheci neste Estado, (menos os traidores...)
E agora Rubem Braga...
Pois bem...
Mais uma vez estou em vias de ir para o Paraná... Mais uma vez com todas as coisas brasileiramente para ser feitas em um mesmo dia, já adiado por dois e serão mais...
Mais uma vez fica quase impossível dar o parecer a respeito da Lei Rubem Braga, para a qual fui indicado pela FECATE.
Artistas... Pelo fato de ter pegado os 27 projetos, “levado todos para minha casa por oito dias”, lido, feito anotações, anotado dúvidas, visto os vícios, devaneios, despreparos, desinformações e des- tantas outras coisas... E me vendo incapaz de continuar acompanhando este processo é que me vejo na obrigação de devolver à FECATE e à classe artística este parecer, talvez técnico, não puxador de tapetes, não fazedor de panelinhas, não desmerecedor dos trabalhos artísticos... Mas sim preocupante com relação aos rumos que tomaram nossas condutas e nosso fazer artístico, frente as conchamblanças realizadas para alcançar o intuito financeiro e movedor desta máquina que moneotariamente chamamos Cultural.
Estou certo de estar errado em algumas questões levantadas... Mas exatamente para isto que estou postando neste grupo de opinadores... Talvez, como tenho visto acontecer no grupo Debate Cênico, nós, os membros do opiniões também temos forças para levantar nossos problemas e buscar nossas soluções... Não estou certo, portanto questiono.
Sei que não podemos mensurar o valor de um diretor, mas, se deparar com um pedido de trinta mil reais para uma direção é, para mim, incompreensível... Gastar mais de duzentos mil reais para duas apresentações de um espetáculo creio ser fora da realidade e necessidade local...
Outra coisa que penso é a questão de gastar verba deste edital com Autos Natalinos,
Religiosos, que sejam apenas para enaltecer este ou aquele santo ou entidade... Também outras montagens do gênero que, para mim, profissionalmente falando, deveria ser custeado pela prefeitura e pelos grupos religiosos que estão demonstrando seus dotes divinos...
O que pensar quando vemos um proponente que traz na testa a frase, “sou laranja seus idiotas”... Estamos acostumados a burlar as regras... E o pior é que isso aqui é tão pequeno e tão mexericado que todos sabem de tudo em pouco tempo...
O que pensar da possibilidade de gente “alugando nome” para viabilizar projetos de pessoas conhecedoras da lei e dos atalhos para “chegar lá”...
O que fazer com os vícios aculturados ao longo dos tempos e que permitem ser quase normal eu cobrar 500, porque sei que darão 400 e já está bom, eles dão dos 300, guardo 200 e divido 100...
E TODOS GANHAM... ???
Mas isto não é para a Lei Rubem Braga... Nem tampouco derrota de Vitória...
É geral... Tornou-se Cultural... Embora alguns sejam mais Culturais que outros...
Também discordo do método que esta sendo indicado pela coordenação da lei de distribuir os ditos 400 mil no maior número de projetos possíveis utilizando do corte de orçamentos dos projetos para este fim...
Vamos falar de um projeto fictício qualquer com valor arredondado de R$ 100,00
Não creio que um projeto de R$ 100,00 seja realizado com R$ 50,00... Ou R$ 75,00 que equivaleriam a 50 e 75 por cento do projeto...
Então??? Se setenta e cinco são suficientes... Por quê pediram cem mil...
Neste momento entra a insatisfação geral ouvida à boca-solta e olhares atentos...
Estão os projetadores, viciados em cobrar mais para receber menos e todos imaginarem ter feito mais um bom negócio??? Vitória nos dois mesmos lados???
Legalmente falando, não sei se poderemos ter estes projetos vistos publicamente... mas mereciam ser vistos por uma equipe preparada para tal... não me sinto preparado e não aceito seguir como esta... aos trancos e barrancos, dando inúmeras possibilidades de pensamentos ruins a respeito da confiabilidade... mais que a confiança, das pessoas envolvidas... de cabo a rabo.
Mas também... Legalmente falando:
A coordenação da Lei Rubem Braga não me comunicou nada a respeito dos projetos estarem prontos para serem apreciados.
Também não tive problemas em tirar e permanecer uma semana com todos os projetos em minha casa...
Também não foi marcada uma reunião onde pudéssemos discutir em grupo, levantar questões e tirar dúvidas.
Apenas pediram “para eu fazer uma lista dos projetos que eu queria que entrasse e quanto que daria em dinheiro para cada um totalizando 400 mil”
Estou desinformado? Sim... Não sei quem são os outros “escolhedores”.
Deixo as dúvidas a respeito dos projetos... Assino por elas, deixando claro que muitas foram ouvidas em acasos, outras nem tão no acaso, outras em prosas de boteco, em perguntas despretensiosas, em fuxicos de eu-ouvi-dizer, em dicas, mas... Principalmente lendo os projetos inscritos...
Como entreguei meu parecer perto das cinco horas de hoje, justamente na hora em que todos da sala da secretaria estavam correndo atrasados para comemorarem juntinhos o aniversário do Alcione não deu para protocolar, ou melhor, nem mencionaram esta necessidade apesar de ser um documento oficial...
Então, enviando para este grupo, protocolado (tornado público e transparente) esta.
Segue abaixo a carta enviada à Coordenação da Lei Rubem Braga 2010.
Feliz 2011...
Lei Rubem Braga
Vitória, ES.
Dezembro de 2010.
Sergio Torrente
FECATE"
A Avaliação
"Caros coordenadores,
Com a vista nos projetos inscritos nesta lei em 2010, amparado legalmente, venho requerer respostas para algumas questões técnicas e de encaminhamento.
De encaminhamento:
1. Quem são os membros desta pasta e amparados por quem?
2. Por que não me avisaram este ano se sabem que moro no centro e tem meus contatos???
3. Por que não me avisaram o ano passado???
4. Por que não me desligaram já que fazem mais de dois anos que estou nesta função???
5. Se me desligaram, por que não me avisaram???
De qualquer forma isso já passou e é justamente estas atitudes que impedem o andamento do processo.
Questões Técnicas:
Quanto às questões abaixo, são colocações para serem discutidas, algumas por curiosidade outras por ignorância do tema abordado. Não é desclassificatório de pronto... é apenas um levantamento de duvidas, cabe-nos saber as respostas e difundi-las até mesmo pelo fato de terem questões que poderão ser resolvidas de pronto... apenas com as devidas justificativas.
Segue Comentários:
SUELY MARIA BISPO DOS SANTOS (TEATRO)
(O CAPACETE MÁGICO)
- A liberação de direitos autorais é específica para concorrer à Lei “João Bananeira”, de Cariacica, e não à “Rubem Braga” de Vitória.
- Não tem desenhos de figurino e nem cenário.
.........................................................................
JOÃO ALVES DOS SANTOS (CIRCO)
- Não tem comprovante de residência.
- Não consta os números artísticos que serão apresentados (falta roteiro)
- A quantidade de apresentações prometidas (500 gratuitas) é incompatível com o orçamento e, inclusive, para o aluguel da lona por 10 (dez) dias.
.........................................................................
ADOLFO ALVES DA SILVA FILHO (ÓPERA)
(A PEREGRINAÇÃO DA ROSA)
- Não se trata de querer medir o preço de uma obra de arte, mas para a realidade local é muito dispendioso e caro gastar R$ 205.142,00 (duzentos e cinco mil, cento e quarenta e dois reais) para apenas 2 (duas) apresentações de uma obra, considerando que este número de apresentações não contribuirá para a formação de público e, tampouco, com uma contra-partida para a municipalidade à altura do custo.
- No projeto há uma promessa de apresentação em “um teatro na Grande Vitória”, ainda a se confirmar, podendo variar de 500 a 800 lugares e, no entanto, consta apenas um orçamento de ocupação do Theatro Carlos Gomes que não comporta esse número de espectadores.
- Não tem texto e nem roteiro.
- Cachês incompatíveis com a realidade local para apenas duas apresentações. Façamos de conta que o Theatro Carlos Gomes tenha 500 lugares e esteja lotado em suas duas apresentações e teremos um ingresso custando R$ 205,14 (duzentos e cinco reais e quatorze centavos).
- No projeto se diz com o objetivo de valorizar o artista local, mas parece contraditório, ou seja, Licio Bruno (direção artística) é do Rio de Janeiro, Flávio Leite (cantor solista) é do Rio Grande do Sul, Reynaldo Puebla (diretor cênico) é um argentino que vive em São Paulo, Pedro Simão (designer gráfico) é de São Paulo e, enfim, o coral é da Arcellor Mittal, no município da Serra.
- Falta desenho de cenário e figurino, bem como o detalhamento do orçamento.
.........................................................................
JACKSON SANTOS LEÃO (TEATRO)
(FALTOU NOME DO ESPETÁCULO)
- Não consta orçamento detalhado de figurino e cenografia.
- Não constam os nomes dos profissionais comprometidos com a realização do projeto (atores e técnicos como iluminador, assistente de produção, diretor de ator, coreógrafo, concepção e confecção do figurino e do figurino, contra-regra, sonoplasta, fotógrafo e assessor de divulgação, conforme propõe o projeto.
.........................................................................
MARGARETH APARECIDA E SILVA (TEATRO)
(AUTO DE SÃO BENEDITO DOS PRETOS DO ROSÁRIO)
- Não estão nominados os 30 (trinta) atores comprometidos com o projeto, bem como os 3 (três) capoeiristas, 5 (cinco) músicos, 2 (dois) grupos de dançarinos, 3 (três) assistentes de produção, 2 (dois) aderecistas, 4 (quatro) contra-regras, 1 (um) técnico de luz (note-se que o espetáculo é proposto para a rua e não existe no orçamento aluguel de equipamento de iluminação).
- Margareth é funcionária da PMV?
.........................................................................
SUELLEM MARTINS VIEIRA (CIRCO)
- Não tem roteiro das atividades a serem desenvolvidas.
- Não tem comprovante de residência.
- Falta detalhamento para entendermos como serão realizados 24 (vinte e quatro) espetáculos em 4 (quatro) finais de semana.
- Há uma confusão de um projeto que se apresenta como pessoa jurídica e é assinado como para pessoa física sem nenhum documento que o autoriza para tal.
- Faltam orçamentos.
.........................................................................
MARCIA GÁUDIO CAMPOS (TEATRO)
- Não existem nomes de profissionais comprometidos com o projeto (atores, técnicos, etc)
- Falta comprovante de residência.
- Faltam desenhos de figurinos e cenários.
.........................................................................
FELIPE MIRANDA DE AMORIM (LITERATURA)
- Trata-se de um projeto de publicação (que sempre são inéditas)
.........................................................................
MARCELO DÁVILA COTA (MÁGICA)
- Faltam orçamentos detalhados de cenários, figurinos e adereços.
- Falta roteiro e indicação dos números a serem apresentados.
.........................................................................
JOSÉ DE JESUS (TEATRO)
(ALEGRIA, ALEGRIA NA LENDA DA FOME)
- Muito caro para duas apresentações.
.........................................................................
IARA FRANCISCO CROCE (TEATRO)
(A ILHA)
- Integrante do elenco LILIAN MENENGUCI é funcionária efetiva da PMV e cargo comissionado na Secretaria Municipal de Cultura de Vitória.
- Não tem currículos dos participantes e nem do proponente.
- Falta liberação de direitos autorais.
.........................................................................
LILIAN CATTIA DE SALES (TEATRO)
(UMA MULHER SOZINHA)
- Parente da sub-secretária de cultura da PMV.
- Qual a contrapartida social?
- Quantas apresentações?
.........................................................................
MIRIAM GONÇALVES DE ASSIS (TEATRO)
(A TERRA PROMETIDA)
- O autor da peça, SAMIR YAZBEK, apenas autoriza a montagem e apresentações até dia 31 de dezembro de 2010, ou seja, não haverá prazo hábil para a realização do projeto.
.........................................................................
FLAVIA PRETTI MORAES (MÚSICA)
- Show musical (não é teatro)
- Faltam comprometimento da maioria dos que participarão do projeto.
- Não consta liberação do ECAD.
.........................................................................
REGINA MÁRCIA COUTINHO RIBEIRO (TEATRO)
- Orçamento para além da realidade local.
- Faltam os currículos dos participantes.
.........................................................................
HUDSON MARTINS (TEATRO)
(O TIPO BRASILEIRO)
- Direitos autorais, falta liberação da SBAT.
- Custo muito alto.
- Não constam os currículos dos participantes.
.........................................................................
SAULO RIBEIRO AMORIM (TEATRO)
([DES]ESSÊNCIA)
- Doriedson Sant’anna é funcionário da PMV, DT de instrutor de teatro da Escola de Teatro e Dança da FAFI.
- Nicolas Correa Lopes, idem.
- Nieve Matos da Silva, idem.
- Roberta Aparecida de Godoy Portela, idem.
.........................................................................
RANULFO DOS SANTOS ANDRADE (CIRCO)
- Evento?
- Não tem roteiro e nem descrição dos números a serem apresentados.
- Não tem cronograma para 4 (quatro) meses de apresentação. Onde? Quando? Como? Fala na proposta de estruturar uma mini escola de circo, mas não apresenta metodologia, conteúdo programático, cronograma, etc.
- Inconsistente.
.........................................................................
MARCELO RAMOS (TEATRO)
(AS AVENTURAS DE DOG)
- Ok
.........................................................................
VERA ALVERINA DE MORAIS MARTINS (TEATRO)
(OFICINA DE MÍMICA – CLOWNS)
- O orçamento parece muito alto.
- Projeto sem consistência.
- Falta clareza na metodologia e cronograma de execução.
.........................................................................
MARIA JOSÉ GOMES RIBEIRO (TEATRO)
(IV AUTO DA PAIXÃO E MORTE DE CRISTO)
- Não há comprometimento de atores, 3 (três) integrantes da equipe de produção, 5 (cinco) contra-regras), cantora lírica, músico, técnico de luz, fotógrafo, etc.
- Confusão entre grupo e postulante.
.........................................................................
JOSÉ LUIS GOBBI FRAGA (TEATRO)
(A CASA DE BERNARDA ALBA)
- Os integrantes do projeto LILIAN MENENGUCI e ROBERTO FERRANTE são funcionários com cargo comissionado na Secretaria Municipal de Cultura da PMV, sendo que LILIAN MENENGUCI também é funcionária efetiva da PMV.
- Por que o texto em espanhol?
- Se a montagem for realizada em português, quem vai traduzir? No caso de um texto que ainda vai ser traduzido, esse é um dado importante para análise do projeto. Deve constar inclusive o custo da tradução, currículo do tradutor e prazo necessário para a tradução.
- Apesar da obra de Garcia Lorca ter caído em domínio público, a SBAT necessita ser consultada para liberação da montagem, considerando que existem os direitos de tradução.
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JOSÉ CELSO QUEIROZ CAVALIERI (TEATR0)
(O PESADELO DO 3º MILÊNIO)
- Não tem liberação de direitos autorais.
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ESTHER LUBE (LITERATURA)
(O FANTASMA DA FAFI)
- Publicação de livro.
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MILTON CASTRO NEVES (TEATRO)
(O SOL E A ORQUÍDEA)
- Verificar comprovante de residência.
.........................................................................
MARIA DA PENHA COSTA BASTOS (CIRCO)
- Não tem roteiro das atividades a serem desenvolvidas.
- Não tem comprovante de residência.
- Falta detalhamento para entendermos como serão realizados os espetáculos..
- Faltam orçamentos.
.........................................................................
ASSOCIAÇÃO CIRCENSE ANJOS DO PICADEIRO
- Não tem roteiro das atividades a serem desenvolvidas.
- Não tem comprovante de residência.
- Falta detalhamento para entendermos como serão realizados os espetáculos..
- Faltam orçamentos.
agora entendo Pilatos...
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Sergio Torrente
Artista Popular e Arte-educador"
Com a vista nos projetos inscritos nesta lei em 2010, amparado legalmente, venho requerer respostas para algumas questões técnicas e de encaminhamento.
De encaminhamento:
1. Quem são os membros desta pasta e amparados por quem?
2. Por que não me avisaram este ano se sabem que moro no centro e tem meus contatos???
3. Por que não me avisaram o ano passado???
4. Por que não me desligaram já que fazem mais de dois anos que estou nesta função???
5. Se me desligaram, por que não me avisaram???
De qualquer forma isso já passou e é justamente estas atitudes que impedem o andamento do processo.
Questões Técnicas:
Quanto às questões abaixo, são colocações para serem discutidas, algumas por curiosidade outras por ignorância do tema abordado. Não é desclassificatório de pronto... é apenas um levantamento de duvidas, cabe-nos saber as respostas e difundi-las até mesmo pelo fato de terem questões que poderão ser resolvidas de pronto... apenas com as devidas justificativas.
Segue Comentários:
SUELY MARIA BISPO DOS SANTOS (TEATRO)
(O CAPACETE MÁGICO)
- A liberação de direitos autorais é específica para concorrer à Lei “João Bananeira”, de Cariacica, e não à “Rubem Braga” de Vitória.
- Não tem desenhos de figurino e nem cenário.
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JOÃO ALVES DOS SANTOS (CIRCO)
- Não tem comprovante de residência.
- Não consta os números artísticos que serão apresentados (falta roteiro)
- A quantidade de apresentações prometidas (500 gratuitas) é incompatível com o orçamento e, inclusive, para o aluguel da lona por 10 (dez) dias.
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ADOLFO ALVES DA SILVA FILHO (ÓPERA)
(A PEREGRINAÇÃO DA ROSA)
- Não se trata de querer medir o preço de uma obra de arte, mas para a realidade local é muito dispendioso e caro gastar R$ 205.142,00 (duzentos e cinco mil, cento e quarenta e dois reais) para apenas 2 (duas) apresentações de uma obra, considerando que este número de apresentações não contribuirá para a formação de público e, tampouco, com uma contra-partida para a municipalidade à altura do custo.
- No projeto há uma promessa de apresentação em “um teatro na Grande Vitória”, ainda a se confirmar, podendo variar de 500 a 800 lugares e, no entanto, consta apenas um orçamento de ocupação do Theatro Carlos Gomes que não comporta esse número de espectadores.
- Não tem texto e nem roteiro.
- Cachês incompatíveis com a realidade local para apenas duas apresentações. Façamos de conta que o Theatro Carlos Gomes tenha 500 lugares e esteja lotado em suas duas apresentações e teremos um ingresso custando R$ 205,14 (duzentos e cinco reais e quatorze centavos).
- No projeto se diz com o objetivo de valorizar o artista local, mas parece contraditório, ou seja, Licio Bruno (direção artística) é do Rio de Janeiro, Flávio Leite (cantor solista) é do Rio Grande do Sul, Reynaldo Puebla (diretor cênico) é um argentino que vive em São Paulo, Pedro Simão (designer gráfico) é de São Paulo e, enfim, o coral é da Arcellor Mittal, no município da Serra.
- Falta desenho de cenário e figurino, bem como o detalhamento do orçamento.
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JACKSON SANTOS LEÃO (TEATRO)
(FALTOU NOME DO ESPETÁCULO)
- Não consta orçamento detalhado de figurino e cenografia.
- Não constam os nomes dos profissionais comprometidos com a realização do projeto (atores e técnicos como iluminador, assistente de produção, diretor de ator, coreógrafo, concepção e confecção do figurino e do figurino, contra-regra, sonoplasta, fotógrafo e assessor de divulgação, conforme propõe o projeto.
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MARGARETH APARECIDA E SILVA (TEATRO)
(AUTO DE SÃO BENEDITO DOS PRETOS DO ROSÁRIO)
- Não estão nominados os 30 (trinta) atores comprometidos com o projeto, bem como os 3 (três) capoeiristas, 5 (cinco) músicos, 2 (dois) grupos de dançarinos, 3 (três) assistentes de produção, 2 (dois) aderecistas, 4 (quatro) contra-regras, 1 (um) técnico de luz (note-se que o espetáculo é proposto para a rua e não existe no orçamento aluguel de equipamento de iluminação).
- Margareth é funcionária da PMV?
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SUELLEM MARTINS VIEIRA (CIRCO)
- Não tem roteiro das atividades a serem desenvolvidas.
- Não tem comprovante de residência.
- Falta detalhamento para entendermos como serão realizados 24 (vinte e quatro) espetáculos em 4 (quatro) finais de semana.
- Há uma confusão de um projeto que se apresenta como pessoa jurídica e é assinado como para pessoa física sem nenhum documento que o autoriza para tal.
- Faltam orçamentos.
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MARCIA GÁUDIO CAMPOS (TEATRO)
- Não existem nomes de profissionais comprometidos com o projeto (atores, técnicos, etc)
- Falta comprovante de residência.
- Faltam desenhos de figurinos e cenários.
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FELIPE MIRANDA DE AMORIM (LITERATURA)
- Trata-se de um projeto de publicação (que sempre são inéditas)
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MARCELO DÁVILA COTA (MÁGICA)
- Faltam orçamentos detalhados de cenários, figurinos e adereços.
- Falta roteiro e indicação dos números a serem apresentados.
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JOSÉ DE JESUS (TEATRO)
(ALEGRIA, ALEGRIA NA LENDA DA FOME)
- Muito caro para duas apresentações.
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IARA FRANCISCO CROCE (TEATRO)
(A ILHA)
- Integrante do elenco LILIAN MENENGUCI é funcionária efetiva da PMV e cargo comissionado na Secretaria Municipal de Cultura de Vitória.
- Não tem currículos dos participantes e nem do proponente.
- Falta liberação de direitos autorais.
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LILIAN CATTIA DE SALES (TEATRO)
(UMA MULHER SOZINHA)
- Parente da sub-secretária de cultura da PMV.
- Qual a contrapartida social?
- Quantas apresentações?
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MIRIAM GONÇALVES DE ASSIS (TEATRO)
(A TERRA PROMETIDA)
- O autor da peça, SAMIR YAZBEK, apenas autoriza a montagem e apresentações até dia 31 de dezembro de 2010, ou seja, não haverá prazo hábil para a realização do projeto.
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FLAVIA PRETTI MORAES (MÚSICA)
- Show musical (não é teatro)
- Faltam comprometimento da maioria dos que participarão do projeto.
- Não consta liberação do ECAD.
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REGINA MÁRCIA COUTINHO RIBEIRO (TEATRO)
- Orçamento para além da realidade local.
- Faltam os currículos dos participantes.
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HUDSON MARTINS (TEATRO)
(O TIPO BRASILEIRO)
- Direitos autorais, falta liberação da SBAT.
- Custo muito alto.
- Não constam os currículos dos participantes.
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SAULO RIBEIRO AMORIM (TEATRO)
([DES]ESSÊNCIA)
- Doriedson Sant’anna é funcionário da PMV, DT de instrutor de teatro da Escola de Teatro e Dança da FAFI.
- Nicolas Correa Lopes, idem.
- Nieve Matos da Silva, idem.
- Roberta Aparecida de Godoy Portela, idem.
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RANULFO DOS SANTOS ANDRADE (CIRCO)
- Evento?
- Não tem roteiro e nem descrição dos números a serem apresentados.
- Não tem cronograma para 4 (quatro) meses de apresentação. Onde? Quando? Como? Fala na proposta de estruturar uma mini escola de circo, mas não apresenta metodologia, conteúdo programático, cronograma, etc.
- Inconsistente.
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MARCELO RAMOS (TEATRO)
(AS AVENTURAS DE DOG)
- Ok
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VERA ALVERINA DE MORAIS MARTINS (TEATRO)
(OFICINA DE MÍMICA – CLOWNS)
- O orçamento parece muito alto.
- Projeto sem consistência.
- Falta clareza na metodologia e cronograma de execução.
.........................................................................
MARIA JOSÉ GOMES RIBEIRO (TEATRO)
(IV AUTO DA PAIXÃO E MORTE DE CRISTO)
- Não há comprometimento de atores, 3 (três) integrantes da equipe de produção, 5 (cinco) contra-regras), cantora lírica, músico, técnico de luz, fotógrafo, etc.
- Confusão entre grupo e postulante.
.........................................................................
JOSÉ LUIS GOBBI FRAGA (TEATRO)
(A CASA DE BERNARDA ALBA)
- Os integrantes do projeto LILIAN MENENGUCI e ROBERTO FERRANTE são funcionários com cargo comissionado na Secretaria Municipal de Cultura da PMV, sendo que LILIAN MENENGUCI também é funcionária efetiva da PMV.
- Por que o texto em espanhol?
- Se a montagem for realizada em português, quem vai traduzir? No caso de um texto que ainda vai ser traduzido, esse é um dado importante para análise do projeto. Deve constar inclusive o custo da tradução, currículo do tradutor e prazo necessário para a tradução.
- Apesar da obra de Garcia Lorca ter caído em domínio público, a SBAT necessita ser consultada para liberação da montagem, considerando que existem os direitos de tradução.
.........................................................................
JOSÉ CELSO QUEIROZ CAVALIERI (TEATR0)
(O PESADELO DO 3º MILÊNIO)
- Não tem liberação de direitos autorais.
.........................................................................
ESTHER LUBE (LITERATURA)
(O FANTASMA DA FAFI)
- Publicação de livro.
.........................................................................
MILTON CASTRO NEVES (TEATRO)
(O SOL E A ORQUÍDEA)
- Verificar comprovante de residência.
.........................................................................
MARIA DA PENHA COSTA BASTOS (CIRCO)
- Não tem roteiro das atividades a serem desenvolvidas.
- Não tem comprovante de residência.
- Falta detalhamento para entendermos como serão realizados os espetáculos..
- Faltam orçamentos.
.........................................................................
ASSOCIAÇÃO CIRCENSE ANJOS DO PICADEIRO
- Não tem roteiro das atividades a serem desenvolvidas.
- Não tem comprovante de residência.
- Falta detalhamento para entendermos como serão realizados os espetáculos..
- Faltam orçamentos.
agora entendo Pilatos...
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Sergio Torrente
Artista Popular e Arte-educador"
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
A Cultura de Vila Velha/ES pede socorro...
Lá vamos nós novamente tentar salvar a Emenda Parlamentar que possibilitaria a edição do livro do Sarau Domingo Diversos. No apagar das luzes de 2010, descobrimos que a Secretaria de Cultura de Vila Velha, por onde veio a Emenda, ainda não preencheu os formulários e nem deu entrada no projeto. Um projeto que entregamos mastigado, diga-se de passagem.
Agora é gastar dinheiro do nosso bolso novamente e tentar fazer com que dê certo, num prazo mínimo.
O descaso com que o governo municipal trata a Cultura e os Artistas, é revoltante. Até quando aguentaremos sem protestar, sem brigar, sem buscar a justiça????
A votação do Orçamento/2011 está aí e o que fizemos? Nada, como sempre.
Vamos engulir um orçamento vergonhoso para a Sec. de Cultura e Turismo cujo valor previsto para 2011, é igual ao que foi destinado somente para a Lei Vila Velha Cultura e Arte em 2008, 2009 e em 2010 foi reduzido por uma manobra política disfarçada de contingenciamento.
Os aparelhos da Cultura (Teatro, Museu, Galeria, Casa da Memória, Casa da Cultura) estão sucateados e até os vigilantes foram retirados e o que fizemos? Nada, como sempre.
Vila Velha retrocedeu 50 anos em dois na área Cultural e nada acontece a não ser os projetos patrocinados pela Lei Vila Velha Cultura e Arte que, a duras penas se mantém e resiste, mas que, com o orçamento previsto para 2011, estará à mingua. E o que faremos???
Vamos acordar gente, Vila Velha está morrendo...
Agora é gastar dinheiro do nosso bolso novamente e tentar fazer com que dê certo, num prazo mínimo.
O descaso com que o governo municipal trata a Cultura e os Artistas, é revoltante. Até quando aguentaremos sem protestar, sem brigar, sem buscar a justiça????
A votação do Orçamento/2011 está aí e o que fizemos? Nada, como sempre.
Vamos engulir um orçamento vergonhoso para a Sec. de Cultura e Turismo cujo valor previsto para 2011, é igual ao que foi destinado somente para a Lei Vila Velha Cultura e Arte em 2008, 2009 e em 2010 foi reduzido por uma manobra política disfarçada de contingenciamento.
Os aparelhos da Cultura (Teatro, Museu, Galeria, Casa da Memória, Casa da Cultura) estão sucateados e até os vigilantes foram retirados e o que fizemos? Nada, como sempre.
Vila Velha retrocedeu 50 anos em dois na área Cultural e nada acontece a não ser os projetos patrocinados pela Lei Vila Velha Cultura e Arte que, a duras penas se mantém e resiste, mas que, com o orçamento previsto para 2011, estará à mingua. E o que faremos???
Vamos acordar gente, Vila Velha está morrendo...
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Entrevista com Horacio Xavier
Queridos,
Leiam minha entrevista em: http://oliteratico.com/entrevista-com-horacio-xavier
Ou leiam em: http://agencia-literaria.agliteratica.com/blog/agl-entrevista-horacio-xavier
ou ainda em: http://superentrevista.ionixe.com/horacio-xavier/
Espero que gostem.
Leiam minha entrevista em: http://oliteratico.com/entrevista-com-horacio-xavier
Ou leiam em: http://agencia-literaria.agliteratica.com/blog/agl-entrevista-horacio-xavier
ou ainda em: http://superentrevista.ionixe.com/horacio-xavier/
Espero que gostem.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Minha redenção é ser feliz...
REDENÇÃO
(Horacio Xavier - © Todos os direitos reservados)
Ando cansado de chorar meu pranto
De calar meu canto
De perder meu encanto
Ando exausto de fugir do mundo
De buscar assunto
De chegar ao fundo
Ando abatido de roer meu osso
De chupar o caroço
De cair no fosso
Dos anos que me restam
De prazer e alegria
Quero a coragem alvissareira
De viver dia após dia
(Horacio Xavier - © Todos os direitos reservados)
Ando cansado de chorar meu pranto
De calar meu canto
De perder meu encanto
Ando exausto de fugir do mundo
De buscar assunto
De chegar ao fundo
Ando abatido de roer meu osso
De chupar o caroço
De cair no fosso
Dos anos que me restam
De prazer e alegria
Quero a coragem alvissareira
De viver dia após dia
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