quinta-feira, 14 de abril de 2016

DAS CÓPULAS DO AMOR


(Horacio Xavier © Todos os direitos reservados)


Dos rios que serpenteiam lágrimas
Desemboca a tristeza no olhar

Das matas que florescem áridas
Germina a falta do bem amar

Das montanhas loucas, obscenas
Obscuras pela luz do lusco-fusco
Brota o desejo prisioneiro
Que num descuido alvissareiro
Permite ao amor acasalar


Nenhum comentário: